Células velhas X Renovação Celular
Parece cereal integral mas não é, é a nossa epiderme, ampliada 650 vezes, onde podemos visualizar células mortas em processo de descamação, sendo renovadas ou substituídas por células que se multiplicam na camada basal da epiderme, (camada epidérmica mais interna e responsável pela contínua renovação da epiderme), empurrando as células velhas para a superfície do corpo.
Sem discorrer sobre o papel de todas as camadas da epiderme, (camada basal, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea), e também sobre o papel importante dessas camadas na síntese de queratina, na manutenção da união (coesão) entre a células da epiderme e na renovação celular, toda essa atividade ou a renovação constante dessas células é para produzir a queratina, uma proteína fibrosa e impermeável, que confere à pele do ser humano características de revestimento, suporte e movimento, além de impedir a saída de água do corpo, que compõe 70% do organismo.
As células epidérmicas mais velhas fabricam e acumulam dentro de si a queratina, uma proteína resistente; e quando essas células, (no caso, as mais superficiais) se tornam impregnadas ou impermeabilizadas por queratina, elas morrem e formam a camada córnea, um revestimento mais endurecido, resistente e que protege a pele dos atritos, da entrada de micro organismos, além de assegurar alta impermeabilidade, o que evita a perda de água do organismo.
E em se falando de renovação, tanto os produtos à base dos Alfa-Hidroxiácidos (AHAs), como os peelings, (muito usados e aplicados principalmente no inverno), ajudam a remover as células mortas refinando a textura da pele, aparando as bordas irregulares e clareando, além de melhorar o aspecto opaco da pele e estimular a renovação das células, o que a deixa menos áspera ao toque.
Com a renovação celular, as células da pele se reorganizam, ocorre a formação de células frescas e o fator água entre os tecidos cutâneos é mantido, o que resulta em uma pele menos queratinizada, dura ou áspera.
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