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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Mitos e verdades sobre o sono


O sono é fundamental para uma série de eventos biológicos como a reparação de tecidos,
liberação de hormônios e manutenção das funções físicas e mentais
Foto: Danilo Borges 

Quem dorme pouco engorda? É possível compensar o sono atrasado? Prepare-se para desvendar os principais mitos e verdades sobre o sono!

Nada como ter uma boa noite de sono, não é mesmo? Tal momento sagrado é a hora em que relaxamos e renovamos nossas energias após enfrentar um dia agitado. “O sono é uma fase tão importante para a nossa vida quanto à vigília (estado desperto). A reorganização da atividade cerebral, a consolidação do aprendizado, o equilíbrio da bioquímica que rege as emoções e muitos outros fatores são mediados ou regulados durante o sono”, explica o Dr. Edson Issamu Yokoo, neurologista do Hospital São Camilo (SP). Para esclarecer algumas dúvidas frequentes a respeito do sono, o Dr. Edson e o também neurologista Dr. Leandro Teles (SP) comentou alguns mitos e verdades acerca do assunto:

Durante o sono o cérebro descansa

MITO. De acordo com o Dr. Edson, o cérebro nunca descansa. “Durante o sono, o cérebro realiza várias funções, como reordenar a memória dos fatos ocorridos no dia, alocando as informações importantes em locais de rápida recuperação (aquelas que contêm conteúdo emocional ou de alerta); consolidar o aprendizado das informações novas do dia e reorganizar os circuitos e a bioquímica dos neurotransmissores”.

O consumo moderado de bebida alcoólica relaxa e melhora o sono

MITO. “O álcool dá sono e relaxa algumas pessoas. No entanto, ele desorganiza a arquitetura interna do sono, tornando-o não reparador. Além desse efeito direto, ele também piora os episódios de ronco e apneia, causando micro despertares em quem ronca e atrapalhando inclusive o sono de quem está ao redor”, explica o Dr. Leandro.

Cochilar à tarde prejudica o sono da noite

MITO. Segundo o Dr. Leandro, não existe nenhuma evidência que o cochilo da tarde comprometa o sono da noite. O médico explica que é natural sentir sono após o almoço devido o desvio de sangue para os órgãos relacionados à digestão, aliado a acidificação do estômago, reduzindo a acidez do sangue – o que gera sonolência.“Esse cochilo, no entanto, não deve passar de 30 a 60 minutos. Você troca um período de baixo rendimento no estudo ou trabalho por um descanso que aumentará o rendimento das atividades durante a tarde”, orienta.

Não é possível compensar a falta de sono durante a semana dormindo mais no final de semana.


VERDADE. O sono encerra as atividades de um dia. Sono atrasado não fica acumulado no cérebro. “A compensação pela noite mal dormida deve ocorrer, idealmente, em até 24 horas. Após isso, os malefícios da privação de sono não são mais compensados adequadamente. Por isso, nada que deixar para dormir bem apenas nas férias, nos feriados e finais de semana. O melhor dia para dormir bem é hoje à noite”, acredita o Dr. Leandro. 

Quem dorme pouco engorda

VERDADE. Diversos estudos relacionam a insônia ao ganho de peso: “Isso ocorre, pois durante o sono liberamos leptina, hormônio da saciedade. Quem dorme pouco libera mais grelina, hormônio da fome, e assalta a geladeira de madrugada com mais frequência”, brinca o Dr. Leandro. 

Dormir bem é dormir pelo menos 8 horas por noite

MITO. O que define uma noite bem dormida não é sua duração, e sim, sua qualidade. “Uma noite bem dormida é aquela noite reparadora, em que o descanso alcançou todas as suas metas e a pessoa acordou bem disposta. Para isso é importante a profundidade do sono, aduração e a ausência de despertares”, explica o Dr. Leandro. Para o especialista, a duração ideal varia de pessoa para pessoa e de momento para momento da vida. “Algo entre seis e dez horas de sono são geralmente necessárias para a grande maioria da população”, afirma.

 A insônia aumenta o risco de diversas doenças, como infarto, derrame e diabetes

VERDADE. “A insônia crônica leva a um aumento importante do risco cardiovascular. Eleva apressão arterial, predispõe ao diabetes tipo II e aos distúrbios do colesterol. A causa é complexa e envolve aumento da secreção de cortisol e ativação de outras cascatas do metabolismo. Com tudo isso, aumenta-se secundariamente o risco de infarto do miocárdio e derrame cerebral. Em longo prazo, acelera o envelhecimento e predispõe também a doenças neurodegenerativas”, alerta o Dr. Leandro.

Exercícios à noite melhoram o sono

MITO. Muita gente acha que se exercitar a noite gera um cansaço que melhora o sono. “Na verdade, a atividade física regular próxima da hora de deitar libera adrenalina e aumenta a temperatura corporal, situação antagônica ao sono adequado”, esclarece o Dr. Leandro. A recomendação é evitar atividades vigorosas nas 3 horas que precedem o sono. “O exercício pela manhã ou até o final da tarde está altamente recomendado para quem tem insônia. No caso de necessidade de exercitar-se a noite, recomenda-se um banho morno e atividades passivas e de relaxamento entre a atividade e o repouso”, aconselha o neurologista.

Faz mal dormir com plantas dentro do quarto

MITO. As plantas fazem fotossíntese de dia e produzem oxigênio. À noite eles consome oxigênio e eliminam CO2. A quantidade de CO2 eliminada é, de modo geral, muito pequena e insuficiente para causar qualquer problema a um ser humano. “Se essa afirmação fosse verdadeira, seria também muito ruim dormir com outra pessoa ao seu lado, ou até mesmo com um animal de estimação, já que consomem mais oxigênio e eliminam muito mais CO2 que as plantas”, acredita o Dr. Leandro. 

Alimentos estimulantes à noite causam insônia

VERDADE. O consumo de produtos estimulantes, como a cafeína, energéticos, pó de guaraná e mesmo a nicotina (tabagismo) podem realmente tirar o sono. “À noite prefira alimentos de fácil digestão e em quantidades menores. Evite o excesso de líquido (que pode piorar o refluxo e dar mais vontade de urinar) e prefira alimentos tranquilizantes, como chás (camomila, erva-cidreira, semente de maracujá, etc.)”, recomenda o Dr. Leandro. 

Fonte: Revista Corpo a Corpo

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