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domingo, 24 de novembro de 2013

Mitos e verdades sobre o consumo de álcool e seus efeitos no organismo

Ele ajuda a curar a depressão? Mulheres são menos resistentes à bebida? Tire essas e outras dúvidas já!



1. Ingerir alimentos antes de apreciar bebidas alcoólicas ajuda a retardar os efeitos do álcool. 

Verdade. A ingestão de alimentos faz que a absorção do álcool pelo organismo seja mais lenta. Isso acontece porque, ao ingerir alimentos, a bebida fica mais tempo no estômago, local que absorve mais lentamente o álcool. 
2. Bebidas doces fazem o álcool “subir” mais rápido. 

Verdade. A adição de açúcar em drinques com álcool acelera um pouco a taxa de absorção do produto na corrente sanguínea. 
3. Não importa a idade. O que importa é o quanto se bebe. 

Falso. Apesar da quantidade ser um fator crucial para um consumo responsável, a idade também é. No caso das jovens, em função da falta de maturidade, elas podem ser mais vulneráveis aos efeitos de bebidas alcoólicas, principalmente pela diminuição de capacidade de julgamento. Ao envelhecer, ficamos cada vez mais sensíveis aos efeitos, devido à redução da massa muscular e a menor porcentagem de água no corpo. Além disso, o álcool não deve ser misturado com alguns medicamentos. 
4. Pessoas mais pesadas sentem menos efeito do álcool. 

Verdade. Em geral, quanto maior o peso de uma pessoa, maior seu volume de água corporal. Portanto, se duas pessoas beberem a mesma quantidade de álcool, a pessoa com mais peso provavelmente será menos afetada pelo álcool do que a com menos peso.

Parcialmente verdade. São diversas razões que fazem as mulheres sentirem mais facilmente os efeitos, mas a questão deve ser vista caso a caso. Em geral, as mulheres são menores, têm menor porcentagem de água corporal e possuem a produção da enzima responsável pela quebra do álcool (ADH) menor.5. Mulheres são menos resistentes ao álcool que os homens. 
6. Todos digerem as bebidas da mesma forma. 

Falso. Alguns indivíduos, especialmente asiáticos, apresentam elevada sensibilidade ao álcool por terem a enzima aldeído desidrogenase (ALDH) menos eficiente. Nessas pessoas, as reações ao álcool — mesmo em pequenas quantidades — podem ser graves e causar vermelhidão no rosto, náusea, taquicardia e tontura.
7. Cerveja e vinho não causam “ressaca”, pois são fracos. 

Falso. Não existe uma forma do álcool etílico causar menos efeito. As ressacas são um efeito de curto prazo comum causado pelo consumo excessivo e que têm sintomas como dores de cabeça, náusea, boca seca e maior sensibilidade à luz.
8. Durante a gravidez, beber pouco não causa prejuízo ao bebê. 

Falso. Durante a gestação, não há nenhum limite seguro. Beber durante a gestação pode causar danos à saúde do seu bebê, como baixo peso e disfunção do sistema nervoso central.
9. Bebidas alcoólicas curam depressão. 

Falso. A doença pode incitar a pessoa a beber, mas não vai resolver o problema. Nesse caso, é muito importante consultar um médico ou o serviço de assistência médica.
10. Ingerir álcool apenas “corta” o efeito do medicamento. 

Falso. A ingestão não é recomendada quando se utiliza remédios, pois eles podem intensificar os efeitos de modo indesejado ou neutralizá-los. A combinação dos dois produtos pode afetar também a coordenação motora. Portanto, leia sempre os rótulos de todos os medicamentos com ou sem receita médica. 

Fonte: Revista Corpo a Corpo

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