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Eu sou, Cristina Aparecida Cara (Cris Luz Do Sol) Terapeuta naturopata e Esteticista com formação no Senac, tenho por objetivo o tratamento da mente, corpo e alma e também proporcionar a você momentos de relaxamento, beleza e bem estar. Visualize abaixo os tipos de tratamentos, escolha o que mais lhe agradar e agende seu horário! Entre em contato: WhatsApp (11) 97426-3770 (somente msg de texto e ligação de voz), (11) 93096-5567 (somente ligação e SMS)

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Mitos e verdades sobre exercícios abdominais



1. Exercício localizado não faz perder barriga - O que ajuda a eliminar a barriga é uma boa alimentação. Atividade aeróbica também ajuda, porque aumenta o gasto calórico;

2. Deixe o músculo descansar - O aumento da massa muscular não acontece durante o exercício, mas sim no período de repouso. É esse processo que cria volume e definição muscular; Quem não tem como objetivo uma barriga hipertrofiada pode fazer os exercícios abdominais diariamente, desde que não sejam muito intensos e que trabalhem diferentes músculos a cada dia; 

3. Aparelhos resolvem ou é melhor usar o peso do próprio corpo? Para acionar vários grupos musculares na execução de um exercício, o melhor é usar o peso do próprio corpo. No aparelho, os músculos são trabalhados de forma isolada, algo que não acontece quando a pessoa se movimenta normalmente para realizar atividades cotidianas;

4. Quais são as principais características dos novos abdominais? Para começar, os exercícios abdominais do momento não são feitos com a pessoa deitada no chão ou sentada, como nos treinos de abdome convencionais. É o caso dos exercícios de agachamento, dos exercícios isométricos (contração muscular sustentada por algum tempo, sem movimento das articulações) e da utilização de posições da ioga para contração abdominal;

5. Quanto maior o número de repetições, melhor é o resultado do treino para fortalecer o abdome? Não é verdade. Os abdominais são músculos naturalmente solicitados o tempo todo: você os usa para manter a postura ereta, caminhar e levantar objetos. Muita repetição não é o mais indicado para ganhar definição muscular. Esse resultado pode ser obtido com uma combinação de treino, alimentação e repouso;

6. Dá para ganhar uma barriga 'chapada' em um mês de treino? Até dá, mas vai perder rápido também. O corpo funciona em ciclos: ao atingir o condicionamento máximo passa a perder o que ganhou. Resultados visíveis e duradouros só surgem depois de 10 a 12 semanas de treinos;

7. Os resultados dos abdominais são iguais para homens e mulheres? O metabolismo masculino favorece o ganho de massa muscular, que é bem maior e mais rápido neles. Mas, em compensação, os homens têm mais facilidade de acumular gordura apenas na região da barriga (enquanto nas mulheres, o acúmulo maior costuma acontecer na região do quadril). Os exercícios abdominais podem ser os mesmos para homens e mulheres. O que vai mudar é a intensidade do treino e a carga, que são maiores para os homens;

8. Abdominais devem ser os últimos exercícios da sessão de musculação? É controverso. É mais seguro deixar os abdominais para o final. Se esses músculos já estiverem cansados, o aluno não conseguirá segurar a postura nos outros exercícios, o que elevará o risco de lesão. Já o treino funcional prega o oposto: o centro do corpo é a parte mais importante do treino, precisa ser exercitada no momento de maior pique, logo após o aquecimento;

9. Fazer apenas exercícios aeróbicos é suficiente para acabar com a barriga? Aeróbicos são a melhor forma para acabar com o excesso de gordura abdominal. Mas esses treinos não dão resultados sem uma reeducação alimentar. Há profissionais qu acreditam que não adianta só perder gordura. Se a pessoa tem hábitos posturais que fazem a barriga saltar, precisa de exercícios para corrigir isso.

10. É bom manter a barriga sempre contraída? Nenhum grupo muscular foi feito para trabalhar o dia todo. Manter o abdome sempre contraído inverte a curvatura lombar, aumentando a pressão nos discos intervertebrais. A contração também faz pressão sobre os órgãos e dificulta o trânsito intestinal, o que pode causar de gases a hérnias.

Fonte: Folha Equilíbrio e Saúde

Drenagem linfática no pós-operatório: conheça os benefícios

A drenagem linfática é uma grande aliada das mulheres no pós-operatório. Veja de que forma a técnica pode contribuir para o sucesso de uma cirurgia

A drenagem linfática ajuda na reabsorção de hematomas e,
consequentemente, diminui o risco de infecções secundárias

Manter alguns cuidados após a realização de uma cirurgia é fundamental para que obtenha os resultados desejados. E é aí que a drenagem linfática entra como grande aliada da mulher. Como? “Após uma cirurgia, a pessoa normalmente retém uma quantidade de líquido maior do que o corpo consegue drenar, e por isso a drenagem linfática é necessária a fim de reduzir a retenção hídrica, melhorar a circulação sanguínea e até mesmo aliviar as dores. A massagem também auxilia na remoção de hematomas, redução de fibrose, acelera o processo de cicatrização e recuperação pós-operatório, aumentando a hidratação e nutrição celular”, explica Mariana Moraes, fisioterapeuta dermato-funcional do Zahra Spa & Estética.

A drenagem linfática é indispensável em casos de lipoaspiração e abdominoplastia, já que, como mencionado, é importante que a técnica ative a circulação, pois as células e placas podem ficar paradas na região abdominal devido à cirurgia, causando inchaço e deformidade. “No entanto, a drenagem linfática também é indicada em casos de mamoplastia, hidro lipoaspiração, blefaroplastia, rinoplastia, ritidoplastia, mastectomia total ou parcial e cirurgias de prótese de silicone”, destaca Alan Landecker, cirurgião plástico do Hospital e Maternidade São Luiz (SP).

A drenagem pós-cirúrgica deve ser feita no corpo todo para estimular a circulação linfática geral. Na área operada, o trabalho deve ser mais detalhado e direcionado, de maneira lenta e delicada com o intuito de diminuir o processo inflamatório provocado pela cirurgia. De acordo com o cirurgião plástico Thomas Benson (SP), cabe ao cirurgião definir quanto tempo a pessoa deve esperar para iniciar assessões. “O tempo de espera pode variar de acordo com o procedimento, porém, em casos de lipoaspiração, por exemplo, deve-se iniciar o quanto antes, assim que a paciente suportar uma manipulação local, o que acontece geralmente após quatro ou cinco dias”, completa Adriano Romiti, cirurgião plástico do Hospital São Camilo (SP).

Segundo a fisioterapeuta Mariana, é fundamental a avaliação de um profissional qualificado para determinar quantas sessões serão necessárias. “A quantidade pode variar de acordo com cada metabolismo, mas geralmente inicia-se com dez sessões e conclui-se o tratamento assim que a paciente esteja totalmente recuperada dos edemas e hematomas”, afirma. 

Revista Corpo a Corpo

Conheça as diferenças entre a lipoaspiração e a abdominoplastia

Apesar de visarem os mesmos objetivos, os dois procedimentos contam com algumas diferenças cruciais. Confira!

A lipo é ideal para secar as gordurinhas extras, mas só a 
abdominoplastia consegue acabar com a flacidez

Manter uma barriga lisinha e livre daquelas gordurinhas extras é o sonho de muitas, mas privilégio de poucas. Mesmo com a prática de exercícios e uma dieta regrada, a tarefa não é tão fácil assim. Por isso, é cada vez maior o número de mulheres que recorrem aos procedimentos cirúrgicos para conseguir a tão sonhada barriga chapada. 

Nesses casos, a lipoaspiração e a abdominoplastia são as intervenções mais indicadas. As duas têm como finalidade acabar com o excesso de gordura e melhorar o contorno corporal, mas possuem algumas diferenças cruciais.

Abdominoplastia x Lipoaspiração

De acordo com a Drª Bárbara Machado, chefe da equipe médica da Clínica Ivo Pitanguy, aprincipal diferença entre os dois procedimentos é que a abdominoplastia clássica consegueretirar parte da flacidez cutânea enquanto a lipo não consegue tal intento e pode ateacentuar o excedente de pele em algumas pacientes. “A lipoaspiração tem como finalidade aremoção de acúmulo de gordura em locais ou em volumes indesejados. É o procedimento ideal para pacientes jovens, que não passaram por gestações e não apresentam flacidez cutânea. Já a abdominoplastia, envolve um trabalho funcional em que a musculatura do abdômen pode ser reaproximada devolvendo a firmeza da parede abdominal. É indicada para aquelas pacientes que perderam muito peso ou que já passaram por gestações e sofrem com a flacidez”.

O Dr. Luiz Eduardo Mendonça Pereira, cirurgião plástico da Clínica Bertolini, completa: “Apesar da lipoaspiração ser perfeita para acabar com a gordura localizada, ela não consegue eliminar as gordurinhas que estão abaixo dos músculos”. Além disso, ele destaca outra importante diferença entre as duas intervenções: “Algumas mulheres optam pela abdominoplastia com o objetivo deredefinir a silhueta e acabar com a barriga flácida. Porém, após a cirurgia muitas reclamam da cicatriz grande que permanece na parte inferior do abdômen e que fica visível dependendo da roupa utilizada. Já a lipo deixa cicatrizes bem menores”.

O especialista indica ainda um método que une os dois procedimentos para quem deseja se livrar da gordura e da flacidez ao mesmo tempo: “Escolha os dois procedimentos quando a retirada de gordura for muito grande na lipoaspiração. As sobras de pele do abdômen só podem ser corrigidas por meio da abdominoplastia. Em alguns casos, o paciente opta pelas duas cirurgias para obter o contorno do corpo desejado. A junção dessas duas técnicas é denominada de lipo abdominoplastia”.

Cuidados necessários

Quanto aos cuidados pré e pós-operatórios, os dois procedimentos cirúrgicos não se diferenciam muito. “Ambas as intervenções requerem pelo menos dois meses de restrição à exposição solar e uso de cinta. A abdominoplastia requer restrição de atividade física mais vigorosa por tempo mais longo para preservar o processo de cicatrização. Riscos de trombose e embolia pulmonar também parecem estar mais ligados à abdominoplastia, mas o exame clínico e os cuidados adequados podem evitar complicações”, esclarece a Dra. Bárbara

Fonte: Folha Equilíbrio e Saúde

Como tratar as doenças de pele mais comuns no verão


Apesar dos dias bonitos e do sol brilhante, o verão pode trazer alguns incômodos para a saúde de muita gente. Fatores como a umidade, as temperaturas elevadas e a grande concentração de gente num mesmo espaço propiciam o surgimento de  viroses, doenças de pele e doenças ginecológicas.

De acordo com o dermatologista Anderson Bertolini, diretor médico da Clínica Bertolini, no caso da pele, a exposição excessiva ao sol pode ocasionar, além de queimaduras graves e insolação, coceira e ardência, seguida por alterações como pequenas bolhas, descamação, vermelhidão e fissuras. “O calor e o aumento da transpiração proporcionam o desenvolvimento de fungos e bactérias, que aproveitam as condições favoráveis para se reproduzir e desencadear um processo infeccioso na pele”, explica.

Além disso, o contato direto com diversas pessoas diferentes em praias ou clubes e o hábito de compartilhar toalhas e pentes compõe a lista de fatores de risco para contrair uma doença dermatológica. “O verão exige cuidados específicos para prevenir o contágio de fungos e bactérias e garantir que a diversão não acabe mais cedo”, afirma o especialista.

Por isso, confira abaixo as nove doenças de pele mais comuns nessa época do ano e aprenda como prevenir e tratar cada uma delas.

Pitríase Versicolor

A pitiríase versicolor surge quando a pele fica exposta ao sol por muito tempo. “Sãomanchas brancas, vermelhas ou acastanhadas, recobertas por discreta descamação. É possível notá-la quando ocorre um bronzeamento da pele e ao redor fica perceptível uma mancha branca”, acrescenta o dermatologista. Normalmente, surge em pele mais oleosa e as áreas mais atingidas são a face, o couro cabeludo, o pescoço e a porção superior do tronco.

Para evitá-la, não ande descalço em pisos úmidos ou públicos e não use roupas e toalhas de outras pessoas. Este tipo de micose responde bem ao tratamento que, pode ser feito com medicamentos via oral (comprimidos) ou local (sabonetes, xampus, loções, sprays ou cremes), dependendo do grau de comprometimento da pele. 

Acne Solar

Durante o verão, a oleosidade da pele aumenta e favorece o surgimento de acne. Aexposição excessiva ao sol forma na pele uma lesão semelhantes a pequenas ‘bolinhas endurecidas’ e pustulosas ‘bolhas de pus’, sendo algumas doloridas e avermelhadas devido à inflamação.

Esse tipo de acne pode ser evitado com a utilização de filtros solares, de preferência, aquelesem base não oleosa, aplicados antes e durante a exposição ao sol.

Impetigo

É uma infecção bacteriana que caracteriza-se pelo surgimento de bolhas com pus que rapidamente se rompem. As lesões podem evoluir espontaneamente e, muitas vezes, propagam-se em regiões próximas formando novas lesões. É possível notar as bolhas em locais onde existe dobra da pele. “A infecção ocorre por meio de lesões cutâneas, como picadas de inseto, arranhões ou cortes preexistentes em alguma região do corpo. Roupas e toalhas também podem ser via de transmissão”, esclarece o médico.

Para tratar o problema, o ideal é lavar a roupa em água fervente e não mexer nas feridas. Manter bons hábitos de higiene como lavar as mãos e não usar toalhas e roupas de pessoas diferentes é fundamental para prevenir a doença.

Foliculite

Infecção dos folículos pilosos causadas por bactérias do tipo estafilococos, que pode ocorrer espontaneamente pelo excesso de umidade ou suor, raspagem dos pelos ou depilação. Atinge crianças e adultos podendo surgir em qualquer lugar do corpo, principalmente nasregiões em que existem pelos. A foliculite caracteriza-se pela formação de pequenas bolhinhas de pus centradas por pelo com discreta vermelhidão ao redor.

Evite usar roupas de fibras sintéticas e apertadas, pois elas favorecem a sudorese e a proliferação de bactérias, aumentando as chances de aparecimento do problema.

Herpes Labial

O herpes é uma infecção causada pelo Herpes simplex vírus, que surge devido à exposição solar intensa, fadiga física e mental, estresse emocional, febre e outras infecções que diminuem a resistência orgânica. A infecção é mais frequente nos lábios e na região genital, mas o herpes pode aparecer em qualquer lugar da pele.

A proteção solar é fundamental para que o herpes não desenvolva. “O paciente deve usar um protetor labial, cujo fator de proteção não deve ser inferior a 30, podendo ser usado várias vezes por dia, a cada duas horas”, indica o dermatologista.
Larvas Migrans (Bicho Geográfico)

É uma doença causada por parasitas intestinais do cão e do gato. Quando o animal defeca na areia são eliminados diversos ovos nas fezes que se transformam em larvas. Esses ovos penetram na pele provocando a doença. “Sua presença na pele caracteriza-se por um túnel tortuoso e avermelhado, pois a larva caminha sob a pele. Geralmente a doença é acompanhada de muita coceira”, ressalta Bertolini.

Para evitar, mantenha distância de animais na praia e evite andar descalço em locais frequentados por cães e gatos.

(Brotejo)

As miliárias são bolinhas de água vermelha acompanhadas de coceira. Aparecem mais em crianças nas regiões das dobras de pele, como o pescoço. Elas estão relacionadas à secreção das glândulas sudoríparas e surgem devido ao excesso de calor e transpiração.

Se você não quer passar por esse incômodo, evite sol por muito tempo e ambientes muito quentes. Para acalmar a irritação, misture maisena no banho dos pequenos ou passe pasta d’água nas feridas.

Fitofotomelanose

Este tipo de queimadura de pele surge quando a pessoa manipulou limão e ficou exposta ao sol, sendo que perfume também pode provocar o problema. As áreas mais afetadas pelasmanchas são as mãos, o colo e os lábios.

Nos casos mais intensos, podem ocorrer fotodermatites, com o surgimento de manchas de tom avermelhado, bolhas, ardência e coceiras no local. “Nos casos mais graves, é indicado procurar um dermatologista para prescrever um tratamento específico. Geralmente, asmanchas desaparecem de forma espontânea e gradativa”, diz o médico. 

Tinea cruris (micose da virilha)

É uma lesão avermelhada e descamativa que ocorre em uma ou nas duas coxas, podendo afetar a pele do escroto. Essa micose é mais comum entre os homens, que permanecem muito tempo com calção de banho molhado ou em períodos de suor intenso.

Se surgir a lesão, isole o local com a toalha e seque sem esfregar, pressionando o local. Use roupas de baixo de algodão, evitando tecido sintético.

Fonte: Revita Corpo a Corpo

Dor de estômago

Ficou agitada, muito tempo em jejum, exagerou nos temperos ou no cafezinho? Não tem como: o estômago reclama! O cirurgião do aparelho digestivo Alexandre Iwao Sakano, mestre e doutor pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), revela o que está por trás das dores e da sensação de queimação e ensina o que fazer para evitá-las

Quais são as causas da dor de estômago? Na digestão, o estômago libera um ácido que dissolve o alimento para facilitar a absorção dos nutrientes. Em excesso, ele acarreta desconforto ou dor. Ela pode ser passageira, se decorrente de fatores isolados como certos alimentos, medicamentos ou jejum prolongado, ou contínua, quando o ácido agride e inflama a parede do órgão (provocando a gastrite) ou produz feridas ali (causando a úlcera). 

Então, a úlcera é a gastrite agravada? Sim. A gastrite é mais superficial, já a úlcera provoca a perda de células e a mucosa do estômago se altera. É como se a gastrite fosse uma irritação da pele, com vermelhidão e inchaço, e a úlcera uma ferida mais profunda. 

Quais são os sintomas? Dor na boca do estômago, tipo queimação, e sensação de vazio no estômago, que piora quando você fica mais de cinco horas sem comer e melhora após se alimentar, aparecem tanto na gastrite quanto na úlcera. Pode haver também alterações no hálito, dor de cabeça, náuseas e enjoos, em geral mais intensos após a refeição. 

Fazer jejum traz alívio? Que nada! A tendência é agravar os sintomas. Quando você fica muito tempo sem comer, o estômago libera pequenas doses de ácido que dão a sensação de fome. Em contato com as paredes inflamadas ou feridas, ele provoca mais irritação e dor. É como jogar ácido na pele machucada. 

Fracionar a dieta é uma boa medida? Sem dúvida. Comer porções menores, várias vezes ao dia, evita agressões à parede do estômago. O importante é não ficar mais de quatro horas sem se alimentar. A noite é o período em que passamos mais tempo de estômago vazio, por isso, capriche no café da manhã. 

A culpa pode ser do stress? Ele é um dos vilões, assim como o jejum prolongado. O stress gera um reflexo que estimula a liberação de ácido no estômago, assim pode causar ou piorar os sintomas. 

O que as bactérias têm a ver com essa história? A Helicobacter pylori destrói a camada de proteção da mucosa do estômago, deixando-a mais suscetível à ação do ácido. Quase metade da população carrega essa bactéria e nem todos desenvolvem gastrite e úlcera. Mas quando isso acontece, a presença da Helicobacter dificulta o controle, então é preciso eliminá-la com antibióticos específicos, administrados durante uma semana. 

Por que comidas apimentadas são contraindicadas? Elas irritam ainda mais o estômago de quem já tem úlcera ou gastrite. 

Álcool e cigarro agravam os sintomas? Eles não só agravam a dor como podem desencadear gastrite ou úlcera. Isso acontece especialmente quando as substâncias tóxicas do álcool e do cigarro agridem o trato gastrintestinal. 

O leite reduz o mal-estar? Sim. O leite neutraliza o ácido do estômago, melhorando a dor e a queimação e dando conforto. 

E o café, pode ou não? Depende. No desjejum e após as refeições, tudo bem. Mas evite o cafezinho de hora em hora no escritório. Consumido de estômago vazio, ele engana o órgão, que passa a liberar ácido, piorando as queixas. 

Que medidas auxiliam a recuperação? Largar o cigarro, praticar exercícios físicos e técnicas de relaxamento (para aliviar o stress), ter horários regulares de sono (noites maldormidas estimulam a secreção de ácido) e comer alimentos leves a cada três horas. Evite ainda mascar muito chiclete: faz o estômago liberar ácido para digerir um alimento e, se ele não vem, as paredes sofrem!

Fonte: Revista Boa Forma

HPV - Conheça um pouco mais


O que é?

O papilomavírus humano não é apenas um vírus, mas uma família inteira deles – são aproximadamente 150 tipos. Algumas versões, que não necessariamente são transmitidas sexualmente, causam verrugas na palma das mãos e na planta dos pés. “Outras levam a uma lesão precursora de câncer na região genital”, diz o dermatologista Hélio Miot, da Universidade Estadual Paulista, em Botucatu. E são esses últimos tipinhos, com predileção pelas partes baixas, os mais preocupantes. “Hoje o HPV é a principal doença viral transmitida pelo sexo. E ele está envolvido em praticamente todos os casos desse tumor”, afirma Luisa Lina Villa, diretora do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer, em São Paulo. Se isso parece não ter nada a ver com você, saiba que oito entre dez mulheres sexualmente ativas contraem pelo menos um tipo do papiloma ao longo da vida.Além do útero. Os tipos mais perigosos, chamados de alto risco, podem estar relacionados, em menor freqüência, a tumores de ânus, pênis, vulva, boca e até faringe 

Formas de contágio

O contato sexual é a maneira mais comum de contágio. E bastante atenção: inclua aí preliminares e sexo oral. Basta o reles atrito com a mucosa infectada, da mão, da boca ou dos genitais, para o vírus fazer mais uma vítima. “Entre uma e três relações sexuais sem penetração é o suficiente para se contaminar”, alerta Luisa Lina Villa. Repetindo: sem penetração. Toalhas, roupas e superfícies como a tábua do vaso sanitário também favorecem a transmissão do vírus. Mas a contaminação por objetos, embora possível, é raríssima.

Prevenção

Algumas medidas são indispensáveis para fugir da cilada do HPV: evitar ter vários parceiros e usar camisinha. Ela só não garante 100% de proteção porque não cobre toda a superfície de contágio.

Mas, para os especialistas, de longe a arma mais eficiente contra o HPV é a vacinação, hoje recomendada para meninas e jovens de 9 a 26 anos. São três doses – cada uma custa em torno de 400 reais – e o ideal seria que elas fossem tomadas antes mesmo da iniciação sexual, quando ainda não houve contato com o vírus. A eficácia da vacina é alta: 95% de sucesso no combate aos principais causadores de câncer e, no caso da quadrivalente, proteção também contra os que mais provocam verruga genital. “Estudos já mostram os benefícios da vacinação em pessoas com mais de 26 anos e até em homens”, revela Thomas Broker, presidente da Sociedade Internacional de Papilomavírus. Ou seja, é muito provável que, em breve, ela também seja aplicada nesses públicos.Compare as vacinas

Exames

Tomar a vacina não exclui a necessidade de manter-se fiel aos procedimentos rotineiros de prevenção e detecção do vírus. Veja quais são eles: Papanicolau com uma espátula, o médico colhe material do colo do útero e coloca em uma lâmina. Aí, é feita uma análise em microscópio. Não dá para identificar o vírus, mas é possível verificar se há alterações nas células.Colposcopia. O colposcópio é um aparelho capaz de ampliar 20 vezes a imagem da vagina, da vulva, do colo do útero e do ânus. Para flagrar lesões, um líquido reagente é pincelado na mucosa. No caso dos homens, o exame correspondente é a peniscopia. Biópsia. Quando os métodos anteriores acusam alguma alteração, retira-se uma pequena amostra do tecido suspeito. Mais uma vez, ela será analisada em microscópio.

Tratamentos

Entre as opções de tratamento estão laser, substâncias químicas, bisturi elétrico, cremes e pomadas cicatrizantes. E quem já cuidou de uma lesão por HPV sabe que é preciso paciência para dar fim ao problema. As verrugas, por exemplo, são tremendamente persistentes. Agora, se você acabou de descobrir que está entre as vítimas do vírus não deve se desespere. “Hoje existe o domínio total sobre o diagnóstico e o tratamento do HPV”, garante o ginecologista Rogério Ramires, do Femme Laboratório da Mulher, em São Paulo. Segundo o médico, tão importante quanto tratar a lesão é avaliar aspectos emocionais e imunológicos da paciente. Quer dizer: estresse, má alimentação e poucas horas de sono são grandes empecilhos para quem está em tratamento. O cigarro, não custa lembrar, deixa as defesas do corpo mais fracas, permitindo que o vírus fique firme e forte no organismo por mais tempo.HPV no homem
Apesar de causar maior estrago nas mulheres, essa família de vírus desaforados não tem preferência sexual. “Nos homens, a contaminação por HPV também é frequente”, conta a epidemiologista Maria do Carmo Costa, do Instituto Nacional do Câncer. Só que, para eles, a higiene é um tanto mais fácil — sem falar que qualquer ferida, por uma questão anatômica, logo salta aos olhos e pode ser tratada depressa. 

Entre casaisComo o HPV sabe ser discreto – pode permanecer incubado por um ano e às vezes por período indeterminado –, quando ele aproveita uma brecha do sistema imune para se manifestar fica difícil identificar a ocasião em que foi contraído. Daí, apontar o dedo para o parceiro é a primeira reação. “Já vi casais de separarem por isso”, diz a ginecologista Helena Junqueira, do Hospital Santa Joana, em São Paulo. 

Segundo Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, é essencial que exista um diálogo sincero, sem essa de um culpar o outro. “O importante é que ambos façam o tratamento adequado e ponto”, enfatiza.

Tira-dúvidas

Qual é a diferença entre HPV e herpes genital?“Papilomavírus humano (HPV) e herpes (HSV) são vírus diferentes, responsáveis por doenças diferentes, sem relação entre eles, a não ser pelo fato de serem vírus”, afirma Sérgio Mancini Nicolau, ginecologista da Universidade Federal de São Paulo.

Posso transmitir o vírus mesmo sem lesões visíveis a olho nu?Sim. Pode transmitir e pode pegar de outra pessoa nessa situação. Mesmo latente, ou seja, sem manifestação visível, o HPV tem poder de contaminar.

Alguns tipos de HPV provocam coceira e corrimento?A infecção por HPV costuma ser assintomática. Os sintomas citados são inespecíficos e podem estar relacionados a outros agentes causais, especialmente os corrimentos, que costumam ter outra origem. 

Contraceptivo oral é fator de risco para o câncer do colo do útero?O contraceptivo hormonal, assim como o fumo, pode ser considerado um co-fator, que, associado ao papilomavírus humano, pode aumentar o risco de desenvolver o câncer do colo do útero.
Grávidas podem tomar a vacina?Por enquanto, não. Ela até pode ser liberada para gestantes em breve. “Mas, como ainda não foram concluídos estudos sobre sua segurança em casos assim, ela é temporariamente contraindicada”, explica Gabriel Oselka, diretor da Clínica Especializada em Doenças Infecciosas e Parasitária e em Imunizações (Cedipi).

E quem já passou da idade indicada para a vacinação, pode tomar?Pode. Só que, com o passar do tempo, a mulher talvez já tenha contraído um dos tipos do vírus que a vacina contempla. Daí, claro, mesmo que tome a vacina contra quatro tipos de HPV, a famosa quadrivalente, a proteção não será total. Ainda assim, se não foi infectada por todos, valerá a pena.

Por quanto tempo o imunizante garante proteção?

Por cerca de 8 anos e meio, mas esse prazo ainda não é definitivo. A vacina é recente e não deu tempo para estabelecer a validade, que pode ser maior.

Por que vacinar minha filha de 10 anos?

Ela provavelmente não entrou em contato com nenhum tipo do vírus, por isso o benefício será o melhor possível. A administradora paulista Roberta Fleury Alves Mesquita, 41 anos, que está na foto abaixo com a filha Rafaela, 11, vacinou a menina por orientação do pediatra. “A prevenção não tem idade”, diz. “Acho que um dia ela vai me agradecer por ter feito esse investimento para o seu bem.”

Onde se vacinar

Informe-se e compare, inclusive, preço e condições de pagamento, que podem variar de um lugar para outro. Atenção: a lista abaixo inclui somente clínicas do Estado de São Paulo, capital e interior. 

Capital e zonas metropolitanas
CEDIPIAl. Joaquim Eugênio de Lima, 1338 | Jardins 
(11) 3887 6111

CLINIVACR. Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 258 | Itaim-Bibi 
(11) 3845 1655
R. Francisco Marengo, 1429 | Tatuapé | (11) 3849 1217

DELBONI AURIEMOAv. Vereador José Diniz, 3687 | Brooklin | (11) 3049 6999

PRÓ-VACINAR. Apinagés, 132 | Perdizes | (11) 3673 8520
CLÍNICA LENAv. Brigadeiro Faria Lima, 1826, 2º andar 
Jd. Paulistano | (11) 3812 8477

SANTA JOANAR. do Paraíso, 479 | Paraíso | (11) 3284 8824
Av. Rep. do Líbano, 900 | Ibirapuera | (11) 3887 6950

HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEINAv. Albert Einstein, 627 | Morumbi (11) 3747 2255
Al. Purus, 105 | Alphaville | Barueri, SP | (11) 2151 1233
Av. Rep. do Líbano, 501 | Ibirapuera | (11) 2151 1233
IPVacin R. Eleonora Cintra, 484 | Jd. Anália Franco | (11) 2671 5625

CIATAv. Vereador José Diniz, 3457, 5º andar | Campo Belo | (11) 5041 1248

FLEURYR. Cincinato Braga, 232 | Paraíso | (11) 3179 0822
PREVENIRR. dos Otonis, 756 | Vila Clementino | (11) 5539 6600

VACINARAv. Portugal, 307 | Brooklin | (11) 5561 2538

CLIAPR. Dr. Jesuíno Maciel, 345 | Campo Belo | (11) 5531 2011

VACINARTER. Coelho Lisboa, 608 | Tatuapé | (11) 2098 3648

IMUNEAv. Indianópolis, 368 | Moema | (11) 5051 5259

IPPAv. Rep. do Líbano, 204 | Ibirapuera | (11) 3884 9988

INSTITUTO PAULISTA DE IMUNIZAÇÕESAl. Gabriel Monteiro da Silva, 429 | Jardins | (11) 3081 8144
VACCINR. Itacolomi, 333, cj. 31 | Higienópolis |(11) 3231 4249

PRO IMUNER. Votuporanga, 175 | Santo André, SP | (11) 4990 9755
R. Maurilio Vieira Ormonde | São B. do Campo, SP | (11) 4123 4300

ALFA-CENTRO MÉDICOR. Bolívia, 416 | Parque da Nações | Santo André, SP | (11) 4479 3208

São Paulo (Interior)
CLEMEDR. Diógenes Duarte Paes, 150 | Ch. Urbana | Jundiaí, SP | (11) 4521 3633

IMUNOCAMPAv. Guilherme de Campos, 500 | Santa Genebra |Campinas, SP | (19) 3756 9900
CLÍNICA GUIDOTTI HADDAD DE IMUNIZAÇÃOAv. Francisco Chagas de Oliveira, 1200 
Jd. Morumbi | S. José do Rio Preto, SP | (17) 3227 2737 e 3227 1727

IMUNITYClínica Especializada Em Vacinações | Av. 11 De Agosto, 1.980 | Vila Embaré | Valinhos,Sp | (19) 3829 1702 Ou (19) 3849-2930 

VACIN CLÍNICA DE IMUNIZAÇÕESR. Barão de Paranapanema, 288 | Campinas 
(19) 3252 6911

PRONTOVACINR. Prudente de Morais, 1645 | Vila Seixas | Ribeirão Preto, SP | (16) 3610 2824 | (16) 3941 3336

VACICLINICAR. Ayrton Roxo, 328 | Alto da Boa Vista | Ribeirão Preto, SP | (16) 3623 2000 e 3625 5663

IMUNOLÓGICAAl. Octávio Pinheiro Brisola, 19-109 | Jd. Aeroporto 
Bauru, SP | (14) 3234 4424
CIAME CLÍNICA DE VACINAÇÃOR. Niels Nielsen, 60 | Vila Medon I Americana, SP 
(19) 3461 3969 e 3405 2939

PAIVACINAv. Independência, 1129 | Bairro Alto | Piracicaba, SP 
(19) 3402 8077

CLÍNICA DE VACINAS GAGETER. Rodrigues do Lago, 398 | V. Padovan | Botucatu-SP (14) 3815 2915

PRÓ-VACINASAv. das Esmeraldas, 379 Jd. Tangará | Marília, SP 
(14) 3433 2423

IMUNI-PREVR. Floriano Peixoto, 2162 | Franca, SP | (16) 3722 4084

IMUNIZARR. José Foz, 2669 | V. Formosa | Presidente Prudente, SP | (18) 3221 3571
CENTRO DE VACINAÇÃOR. Mato Grosso, 400 | Araçatuba, SP | (18) 3623 5325

DELBONI AURIEMOAv. Ana Costa, 300 | Santos, SP | (13) 4004 6999

VACCINER. 15 de Novembro, 1718 | São Carlos, SP 
(16) 3372 4646

MAR SAÚDEAv. Dr. Epitácio Pessoa, 547 | Santos, SP 
(13) 3272 5252

ClÍNICA VITALR. Conselheiro Lafayette, 542 | São Caetano do Sul, SP (11) 4221 4217

COMPAINHA DA VACINAR. Eulália da Silva, 138, 1º andar, sala 1 | Jd. Faculdade Sorocaba, SP | (15) 2101 5338
IMUNECAREAv. Anchieta 343 | Jardim Esplanada | S. José 
dos Campos, SP | (12) 3431 3554

CLÍNICA DE PEDIATRIA DA FONTEAv. Bento de Abreu, 703 | Bairro Fonte | Araraquara, SP (16) 3336 1254

NEOCLÍNICAR. Buenos Aires, 320 Vila Maia | Guarujá, SP 
(13) 3355 3416

Fonte: Revista saúde é Vital

Pílula anticoncepcional: mitos e verdades

Chega de dúvidas: celulite, varizes e até os quilinhos extras são motivos de preocupação quando o assunto são as pílulas anticoncepcionais. A Corpo a Corpo ouviu a especialista e esclareceu os mitos e verdades

Os componentes estrógeno e progesterona fazem toda diferença na hora de escolher a 

pílula. Consulte o seu ginecologista.

Inchaço, varizes, celulite e até os temidos quilinhos extras fazem parte da odisseia que envolve as pílulas anticoncepcionais. Para eliminar de vez as dúvidas e escolher a melhor opção para o seu corpo, desvendamos dez mitos e verdades com a Dra. Elizabeth Leão, ginecologista da Beneficência Portuguesa (SP). Confira:
1. A pílula engorda?

Mito. As pílulas modernas não engordam. Se o corpo está pesando, o aumento de peso pode ter ocorrido pelo excesso de calorias ingeridas, mas não pelo uso contínuo da pílula. Para algunsmédicos, o ganho dos (poucos) quilinhos pode estar relacionado aoestrógeno ou à progesterona, componentes do anticoncepcionalque podem aumentar o apetite ou causar retenção de líquidonos primeiros meses, e em apenas 15% dos casos.

2. Alguns remédios anulam o efeito da pílula?

Verdade. O uso de alguns antibióticos e medicamentos para o tratamento de epilepsia podem sim interferir no efeito das pílulas. Segundo a ginecologista Elizabeth Leão, o que pode ocorrer é uma alteração metabólica no corpo da mulher justamente no período dainteração medicamentosa, o que facilita (e muito!) o risco de uma gravidez indesejada. A dica é informar sempre ao seu médico sobre o uso de remédios em paralelo.
3. O anticoncepcional aumenta a celulite?

Depende. A Dra. Elizabeth explica que a celulite está intimamente relacionada à retenção de líquidos, a qual pode ser gerada pelo uso de anticoncepcionais com progesterona, aqueles em que amulher não menstrua. Mas, na maioria dos casos, a culpa não está apenas nas pílulas: a variação de peso, os maus hábitos alimentares, o sedentarismo e, principalmente, ahereditariedade podem desencadear ou agravar o aspecto casca de laranja.

4. Mulheres que tomam a pílula por anos têm mais dificuldade para engravidar?

Mito. "O organismo precisa de certo tempo para eliminar os efeitos da pílula", explica aginecologista. Fatores como a idade e a própria infertilidade não diagnosticada no passado podem influenciar a demora ou a impossibilidade de engravidar. 
5. Anticoncepcionais causam varizes?


Depende. A progesterona pode gerar a vasodilatação, culminando no aparecimento devarizes em casos mais raros. "O problema geralmente ocorre em mulheres que tomam apílula e que já possuem uma forte predisposição genética a desenvolver as indesejadasvarizes", explica a médica.
6. A pílula aumenta as chances de câncer de mama?


Mito. Não há estudos que comprovem a associação da pílula ao câncer de mama.
7. A retenção de líquidos pode ser ocasionada pelo uso do anticoncepcional?

Verdade. A retenção de líquidos pode sim ocorrer quando aspílulas possuem o componente progesterona em sua fórmula.

8. O efeito da bebida alcoólica pode influenciar o uso da pílula?

Mito. Moderadamente, o álcool não influencia oanticoncepcional. Mas, se houver abuso, o excesso da bebida pode inibir a ação da pílula e prejudicar a sua eficácia, explica a Dra. Elizabeth.

9. Parar de tomar pílula causa acne?

Depende. Quando usada como forma de tratamento à acne, suspender a pílula pode sim interferir na textura da pele. Caso contrário, não há alterações na incidência de cravos e espinhas.

10. A combinação anticoncepcional e cigarro é perigosa?

Verdade. Juntos, cigarros e pílulas anticoncepcionais aumentam em até oito vezes os riscos de trombose, principalmente em mulheres acima dos 35 anos. Segundo a ginecologista, apredisposição genética também é um fator de risco para o problema.

*Dúvidas respondidas pela médica ginecologista Elizabeth Leão, da Beneficência Portuguesa (SP).

Tem alguma dúvida? Envie para sitecorpoacorpo@gmail.com. Se selecionada, sua questão pode ser respondida por nossos especialistas. 

Fonte Revista Corpo a Corpo 

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Aposte nos alimentos que beneficiam a circulação sanguínea

Alguns alimentos podem melhorar a qualidade da circulação do sangue. Veja quais são eles e não espere mais para incluí-los em seu cardápio!

"O abacaxi conta com uma enzima (bromelaína) que é usada no tratamento de pessoas que sofrem de varizes, pois a mesma ajuda a diluir a fibrina, substância que fica depositada ao redor dos micro vasinhos", revela a nutróloga Paula Cabral

Você sabia que os hábitos alimentares têm grande influência na circulação sanguínea? De acordo com a nutróloga Liliane Oppermann (SP), existem alimentos que a favorecem e previnem doenças do coração, como o tomate, aipo, azeite e salada com alface. “Problemas na circulação sanguínea que estão associados à flebite, varizes e arterioscleros e podem surgir facilmente em pessoas acima de 50 anos. Manter uma alimentação balanceada é uma das maneiras mais indicadas para prevenir essas doenças”, acredita a especialista.

A nutróloga Paula Cabral, diretora médica da Clínica Hagla (RJ), explica que o acúmulo de gorduras saturadas e trans nas veias e artérias podem causar a formação de placas nas paredes desses canais, o que acaba dificultando ou impedindo que o sangue seja devidamente conduzido. “Desse modo, algumas regiões do corpo podem ficar sem irrigação e não receber oxigênio. Essas obstruções podem acontecer em qualquer parte do organismo, como, por exemplo, na artéria do coração. Ela para de funcionar e provoca o infarto do miocárdio. Caso o problema afete a circulação do cérebro, uma das consequências pode ser o AVC”, detalha.

Abaixo, listamos os alimentos que devem ser inseridos e evitados nas refeições para garantir uma circulação saudável:

Carnes, aves e peixes

“Você pode consumir peixes, peito de galinha ou de peru sem pele. Camarão, carne de porco e mariscos devem ser ingeridos com moderação. Diminua as carnes de boi, presunto e salsicha em suas refeições”, recomenda Liliane.

Derivados do leite

“Dê preferência ao leite desnatado, iogurte natural ou light e aos queijos magros, como o cottage, ricota, queijo minas frescal e o tofu, de origem vegetal. Evite leite integral e gordo,queijos gordurosos e manteiga”, orienta Paula.

Gorduras

“Opte pelos óleos vegetais de milho, arroz, soja, girassol, oliva e margarina cremosa. Frituras em geral, banha e bacon devem ser eliminadas da sua refeição”, aconselha Liliane.

Ovos

Para Paula, o ideal é priorizar os ovos cozidos. “Não abuse da maionese e dos doces à base de ovos”, afirma.

Verduras, legumes e cereais

“Adote as verduras e legumes em geral. Inclua também arroz, feijão, lentilha, massa sem ovo, milho, aipim cozido e todos os tipos de pães no seu cardápio. Consuma com moderação biscoitos e panquecas. Tente não consumir doses exageradas de massas, pizzas e feijoada com carnes gordurosas”, diz Liliane.

Frutas

Escolha frutas ricas em fibras e que contenham vitamina C. “As frutas antioxidantes ajudam a manter as paredes venosas em bom estado e a combater a fragilidade capilar. Laranja, limão, amora e a banana, principalmente por ser rica em potássio, devem ser consumidas diariamente”, recomenda Liliane.

Evite os industrializados

Segundo Gabriel Cairo Nunes, nutricionista esportivo e especialista em emagrecimento e balão gástrico da Clínica Healthme Gerenciamento de Perda de Peso (SP), o ideal é evitar os alimentos que contenham altos teores de gorduras saturadas, trans, colesterol a açúcar. “Também devemos nos preocupar com o sódio, que altera significativamente a pressão arterial das pessoas que já possuem hipertensão instalada e/ou predisposição genética para a doença”, alerta. Por isso, o expert recomenda que passe longe de alimentos como bolachas, salgadinhos, temperos pontos, embutidos, enlatados, refrigerantes e sucos artificiais.

Fonte: Revista Corpo a corpo

Gestação, Parto natural e Shantala

Shantala: Um Toque de Amor

O nascimento de um bebê é um ensinamento pleno e revela-se como um momento mágico, que faz aflorar profundos sentimentos e emoções que tornam o dia-a-dia do casal abençoado e pleno.

A vinda de um novo bebê gera transformações significativas nas relações da família, que advêm da funcionalidade e do forte vínculo no relacionamento pais-bebê. Essa consciência tão amorosa nasce da interação e da comunicação mais primitiva e da forma mais profunda e afetiva que é o toque inicial, através dos cuidados básicos como a troca de fralda e o banho e, especialmente, o colo terno, aconchegante e tão necessário! A amamentação proporciona um aprimoramento desse contato físico, mas o toque é vital para o desenvolvimento emocional do bebê, pois contém o néctar do ensinamento.

Quando você pega, embala, enrosca, massageia, protege, acaricia e toca o bebê, você o está alimentando e abrindo o caminho do coração que o levará a desenvolver laços de intenso amor e concretização de uma obra-prima, num processo natural e pleno de florescimento, na conquista de uma harmonia, equilíbrio e desenvolvimento físico, emocional e intelectual. O bebê sorve a alegria dessa magia de comunicação que é o toque. Estar em harmonia significa, para o bebê, estar bem e adaptado com os pais, consigo mesmo e com o Universo, sentindo-se disposto, sadio e feliz. Ser pai ou ser mãe é cuidar dos desejos do bebê e deslumbrar-se com as maravilhas na jornada da existência, na realização da vocação da maternidade e paternidade.

Um recurso para o toque é a massagem em bebês. Segundo o médico Fréderick Leboyer, que trouxe os ensinamentos da massagem denominada Shantala para o ocidente, esta é uma arte tão antiga quanto profunda.

Shantala é uma arte milenar passada de geração em geração. Ela é muito mais do que uma técnica: é uma arte de transmitir amor através das mãos, através do toque. A massagem traz benefícios ao desenvolvimento físico e psicológico, e atua nas disfunções orgânicas tais como cólicas, prisão de ventre, gases, problemas respiratórios, assim como ativa a circulação sangüínea, auxiliando o desenvolvimento psicomotor.

O toque como massagem engrandece e fortalece o amor. O bebê é um espelho e devolve a você sua imagem de liberdade ou de tensões. As mãos delicadas que tocam são sábias de ensinamentos. As mãos hábeis transformam-se em dança nas costas, no peito, nos braços do bebê. As mãos sensíveis são poderosas e você sente quando embalada no toque, quando encantada e inspirada no profundo poder desse momento mágico e único.

O bebê adora estar com o pai ou com a mãe, e o contato íntimo da massagem intensifica esse sentimento em que ele reconhecerá isso como mais um caminho de amor.

Permita-se momentos diários de contato pleno com o seu bebê. Construa uma atmosfera relaxante experienciando um ser que se dá autentico. Reconheça o melhor momento de estar ali com o bebê, tranqüilo e inteiro, c que transcende a todo o Universo e transmita alimento com os olhos, com as palavras, com as mãos, com o seu ser.

Massagem na gravidez traz alívio, mas requer cuidados específicos

Massagem na gravidez traz alívio, mas requer cuidados específicos

A gravidez é, sem dúvida, um momento muito especial, mas tem lá os seus desconfortos. Mesmo quando tudo está dentro do programa, em termos da saúde da mãe e do bebê, há alguns aspectos, considerados normais e fisiológicos, que interferem no bem-estar da grávida.

Saiba mais sobre maternidade e infância

A retenção de líquidos, que causa inchaço e sensação de peso nas pernas, as costas que doem, principalmente na região lombar, e as interrupções no sono pela dificuldade de encontrar uma boa posição para dormir quando a barriga cresce são queixas comuns.

A gerente de marketing Luna Weyel, 28, realizou auto massagem 
durante a gestação de seu filho Davi, que nasceu no último dia 5

Uma sessão de massagem é uma boa forma de minimizar esses males. A mais popular na gravidez é a drenagem linfática, para diminuir o inchaço. Mas há outras técnicas com bons efeitos, que são menos utilizadas, ou por serem menos conhecidas ou por medo de que possam causar algum dano ao bebê.

Embora todas as técnicas devam ser aplicadas com cuidados e restrições específicas para a gestação, algumas trazem preocupações maiores: na reflexologia e no shiatsu, por exemplo, a massagem de determinados pontos pode estimular contrações uterinas antes da hora. No entanto, quando são feitas por um bom profissional, contribuem para o bem-estar da grávida.

A Folha conversou com especialistas para saber as particularidades de cada tipo de técnica durante a gravidez. Em todos os casos, a gestante deve perguntar a seu médico se e quando pode fazer a massagem. Leia a seguir sobre cada uma delas.

Drenagem linfática

É muito recomendada por diminuir a retenção de líquidos comum nas gestantes. Pode ser feita nos noves meses, mas não tem efeito preventivo. "Diminui o inchaço temporariamente, mas quem tem propensão continuará com o problema", diz Mary Nakamura, professora de obstetrícia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

É contraindicada para grávidas com hipertensão não controlada, insuficiência renal, trombose venosa profunda, infecções de pele e erupções cutâneas. Como a hipertensão pode surgir subitamente, Miriam Zanetti, fisioterapeuta do grupo de pré-natal da obstetrícia fisiológica da Unifesp, recomenda que a pressão seja aferida antes de cada sessão.

A grávida deita de lado, de preferência do esquerdo. O abdômen é evitado e a massagem deve ser superficial.

Shiatsu

Os pontos que correspondem a diferentes órgãos do corpo são os mesmos da acupuntura. Entre os que podem levar ao aborto e não devem ser estimulados, estão os relativos ao intestino grosso e ao baço-pâncreas.

A fisioterapeuta e acupunturista Sabrina Rodrigues, do Shiatsu Luiza Sato, diz que muitos médicos contraindicam a massagem no primeiro trimestre, mas que, se aplicada por terapeuta qualificado, pode ajudar inclusive nessa fase. "É possível reduzir o enjoo do começo da gravidez", afirma.

A massagem também favorece a circulação, alivia dores lombares e diminui a ansiedade.

A sessão começa com a pessoa sentada e, depois, deitada na cama -por até dez minutos de costas, caso não se sinta mal, e de lado no restante do tempo.

Auto massagem

Não tem efeito terapêutico, mas pode aumentar o bem-estar. "Ela melhora a autoestima, que sofre muito impacto na gravidez", diz Hugo Sabatino, professor de ginecologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Um estudo da universidade e da empresa de cosméticos Natura mostrou que, enquanto a massagem relaxou intensamente 75% das gestantes, o banho teve esse efeito em 57%; 91% relataram melhora na qualidade do sono.

Flávia Guimarães, médica do Instituto do Sono de Campinas, diz que, a partir do sexto mês, o sono é fragmentado. "A massagem é interessante pois há pouco a ser feito nesse caso."

Luna Weyel, 28, que teve seu filho Davi no último dia 5, fez automassagem durante toda a gestação. "Era super-relaxante e me preparava para dormir bem", conta.

Massagem pélvica

Novidade na preparação para o parto normal, essa massagem completa os exercícios de fortalecimento do períneo. Alonga as fibras musculares do assoalho pélvico e aumenta a distensibilidade do períneo. "Isso pode evitar a episiotomia [corte na região do períneo para alargar o canal de parto e evitar ruptura dos músculos] no parto vaginal", diz Mary Nakamura, da Unifesp.

A massagem é feita pela grávida, orientada por um especialista. No grupo de pré-natal da obstetrícia fisiológica da Unifesp, a técnica é ensinada.

Miriam Zanetti diz que deve ser feita a partir da 34ª semana de gestação. "O assoalho pélvico ganha alongamento para ser distendido no parto e voltar ao estado normal sem rompimento das fibras musculares" , diz 

Iracema do Nascimento, 36, grávida de seu primeiro filho, 
faz massagem relaxante uma vez por semana

Massagem relaxante

Boa para diminuir as lombalgias e a ansiedade, pode ser feita durante toda a gravidez. A manipulação precisa ser mais suave do que o usual pois, nas costas, estão os centros de enervação do útero, que não podem ser muito estimulados durante a gestação.

A gestante fica deitada de lado e são colocadas almofadas entre as pernas e sob a cabeça, para garantir uma posição mais confortável. "A grávida precisa estar à vontade. E a manipulação tem de ser suave, não é para sentir dor", diz a naturóloga Camila Vieira, que faz massagem para grávidas no Gama (Grupo de Apoio à Maternidade Ativa), em São Paulo.

Diferentes técnicas podem ser combinadas, e alguns pontos não devem ser massageados na gravidez porque estimulam as contrações uterinas.

Mesmo evitando esses pontos, Vieira só utiliza a técnica a partir do terceiro mês de gestação, o risco de aborto espontâneo é maior no primeiro trimestre.

Ela acredita que uma sessão de massagem por semana é o suficiente para aumentar o bem-estar. Para Iracema do Nascimento, 36, grávida de 38 semanas do primeiro filho, essa periodicidade já ajuda a diminuir a dor nas costas e a ansiedade. "É também uma massagem no ego: você está se cuidando e cuidando do bebê."

Massagem ayurvédica

Usando princípios da medicina tradicional indiana, essa massagem alonga e relaxa os músculos e melhora a respiração. A fisioterapeuta Marcia Riga, coordenadora técnica do Buddha Spa, em São Paulo, diz que muitos movimentos são baseados nas posições da ioga. Eles podem ser feitos com a grávida deitada de lado ou sentada.

Riga recomenda que a técnica seja usada somente a partir do segundo trimestre. A massagem é feita da cabeça aos pés. Em gestantes, os alongamentos precisam ser realizados com mais cuidado, sem forçar muito. Isso porque alguns hormônios liberados na gravidez relaxam os ligamentos que suportam as articulações, tornando-as instáveis e propícias a lesões.

Para a bancária Jéssica Praum, 32, grávida de 28 semanas, o poder relaxante da massagem é um de seus pontos fortes. "Essa é uma fase de muitas emoções e é preciso ter um tempo só seu para não ficar muito estressada."

Massagem na água

A massagem subaquática é feita em uma banheira em que um profissional direciona jatos de água nas pernas, braços e costas da gestante.

Jona Haertel, diretor clínico do Spa Lapinha, no Paraná, diz que a técnica melhora a circulação e é altamente relaxante. "Na água, o corpo fica 40% mais leve, o que facilita os efeitos da massagem", diz.

Outra técnica é o watsu -ou shiatsu na água. A grávida fica flutuando numa piscina enquanto são feitos movimentos para alongar a coluna. O meio aquático permite que ela fique de barriga para cima. Fora da água, por causa do peso da barriga e da compressão causada no diafragma, essa posição causa desconforto.

Segundo Haertel, esse tipo de massagem não deve ser feito nos três primeiros meses da gravidez. Após esse período, os movimentos ou jatos de água não devem ser muito fortes nem atingir a região abdominal.

Reflexologia

São massageados pontos dos pés que correspondem a partes do corpo. Deve ser feita por um profissional que saiba quais não podem ser estimulados -os do útero, ovário e trompas estão proibidos.

"Mas pode ser útil para estimular o processo digestivo e resolver a constipação intestinal, comum em grávidas", diz Michele Paschui, professora do curso de naturologia da Universidade Anhembi-Morumbi. Também controla a pressão.

Para deslizar

-  Óleos e cremes à base de cânfora e arnica podem ter efeito negativo sobre o feto.
- Cremes anti-celulite, principalmente os com substâncias vasodilatadoras e cafeína, também não são recomendados.
-  O produto deve ter baixo potencial alergênico.
-  Produtos sem corantes e substâncias químicas são os mais indicados.
-  Os aromas devem ser suaves, pois é comum a grávida ficar com o olfato mais apurado.

Fonte: IARA BIDERMAN a Folha de S.Paulo

Quais são os tipos de lesão mais comuns no futebol?

A cada seis segundos, o jogador faz mudanças bruscas de velocidade, rotação e direcionamento que pegam o corpo de surpresa. Veja no slide-show como o corpo despreparado pode se machucar seriamente


Fontes: André Pedrinelli, ortopedista, especialista em medicina do esporte e diretor do Centro Médico de Excelência da Fifa no Brasil; Rubens Sampaio Neto, coordenador do departamento médico da Sociedade Esportiva Palmeiras; Moisés Cohen, Presidente da Sociedade Mundial de Artroscopia, Cirurgia do Joelho e trauma desportivo e diretor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte; Ricardo Cury, ortopedista, Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho; Mauro Dinato, ortopedista, Membro da Sociedade Brasileira de Medicina e Cirurgia do Pé e do Tornozelo. Infográfico: Pilker e Erika Onodera

Púbis

Fisgada na virilha Um verdadeiro cabo de guerra acontece entre músculos do abdômen e da coxa: os primeiros puxam o osso púbico para cima e os outros forçam a bacia para baixo. O resultado do conflito é uma inflamação crônica.

Tornozelo

Torsão dolorida Os ligamentos funcionam como um elástico: muito esticados, ficam frouxos ou se rompem. Durante a pelada, três desses cordões fibrosos padecem com mais frequência. É caso de fisioterapia e muito repouso.

Rosto 

Sem querer? Quando o atleta leva uma pancada no rosto, como uma cotovelada certeira, acontece o afundamento do osso zigomático, que começa debaixo do olho e vai até a mandíbula. Uma cirurgia é capaz de consertar o estrago.


Cabeça

Sacudida cerebral Em um choque entre cabeças, ocorre uma concussão. O crânio, duro feito pedra, fica intacto. Porém, o cérebro, mole igual gelatina, sofre um chacoalhão. A mexida, que deixa o craque atordoado, pode acabar num desmaio.


Lesões em números orientado e com preparação, o futebol contribui para a perda de peso e fortalece a massa muscular. O trabalho com resistência e velocidade garante a queima de muita energia. Dentro das quatro linhas, ainda é possível fortaleceras articulações, desenvolver a coordenação motora, estimular a produção de células ósseas e treinar o coração. Chame alguns amigos, pegue uma bola e… pimba na gorduchinha!





Fonte: Revista saúde é Vital

Joelhos saudáveis aumentam a expectativa de vida

Cuidar dessa importante peça do nosso aparelho locomotor não previne apenas dores e limitações no cotidiano como também reflete na longevidade



Cada passo gera um impacto equivalente a duas vezes o peso do corpo sobre o joelho quando caminhamos. Durante uma corrida, a sobrecarga é igual a multiplicar por seis o total de quilos de uma pessoa. Portanto, está aí uma articulação que trabalha pesado — e que muitas vezes sofre. Até porque a saúde dessa engrenagem natural não é prioridade de boa parte dos indivíduos por supostamente afetar muito pouco o resto do organismo. Supostamente. Um estudo proveniente dos Estados Unidos mostra que não é bem assim. O biomecânico Scott Lovald, da empresa de consultoria científica Exponent, ao lado de um time de pesquisadores, avaliou registros médicos de 134 458 pacientes com artrose avançada nessa junta — quadro em que a colocação de uma prótese costuma ser indicada por melhorar a movimentação e até proteger o restante dos ossos. Acredite se quiser, os indivíduos submetidos a essa cirurgia tiveram, sete anos depois, uma taxa de sobrevida 50% maior em comparação com quem não passou por ela. 

“A prótese está longe de ser solução para todos os casos”, reconhece Lovald. “O importante é mostrar que o tratamento adequado de problemas no joelho promove um bom funcionamento do corpo inteiro.” A afirmação parece exagerada. Porém, quando essa articulação apresenta panes, qualquer tarefa que exija das pernas fica difícil. “A inatividade física está relacionada a obesidade, colesterol alto, diabete, hipertensão e outros fatores que trazem prejuízos dos pés à cabeça”, enumera José Kawazoe Lazzoli, cardiologista da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Que fique claro: o simples fato de percorrer distâncias mínimas e não ficar sentado o tempo todo já traz benefícios. Portanto, nem quem se considera sedentário pode negligenciar a maquinaria localizada entre a canela e a coxa.

O conjunto de ossos, ligamentos e cartilagens dos joelhos está intimamente relacionado à nossa independência. “Desgastes graves praticamente impossibilitam um indivíduo de andar até o supermercado da esquina, subir alguns degraus ou agachar para calçar os sapatos”, relata Luiz Eugênio Garcez Leme, geriatra do Hospital das Clínicas paulistano. “Alguém nessa situação obviamente perde parte de sua autonomia, o que contribui para o surgimento de transtornos psiquiátricos diversos”, arremata. Doenças como a depressão não preocupam meramente por comprometerem o bem-estar. Elas também abatem as defesas do organismo e, aí, patrocinam uma série de males que levam a riscos de vida. Não à toa, determinados distúrbios mentais são associados a taxas elevadas de mortalidade.

Não há justificativa para a instalação de uma prótese, é claro, quando a artrose está em estágio inicial. Na Suécia, mais especificamente na Universidade de Lund, cientistas averiguaram que um joelho, digamos, biônico de fato reduzia o número de óbitos no grupo examinado. Mas só nos primeiros 12 anos após a cirurgia. Depois desse período, o cenário mudava completamente — a população com as peças naturais tendia a viver mais do que a turma operada. Tudo teria a ver com o fato de a prótese ser menos resistente do que a versão original e, por isso, com o passar dos anos demandar restrições que repercutiriam no dia a dia. “Esses dispositivos têm prazo de validade. Com o tempo, um novo procedimento cirúrgico, que sempre possui seus riscos, se faz necessário para trocá-los”, pondera o ortopedista Paulo Henrique Araújo, da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho. 

Fica claro então que, para se proteger da artrose e de suas consequências, a palavra-chave é prevenção. Só falta ressaltar um ponto essencial: tropeções menos sérios, por assim dizer, a exemplo de lesões pequenas no menisco ou nos ligamentos cruzados, muitas vezes antecipam o processo degenerativo da junta. “Eles podem provocar alterações imperceptíveis ou instabilidade nos movimentos, dois fatores com potencial para acelerar o desgaste”, esclarece Geraldo Granata Júnior, ortopedista da Universidade Federal de São Paulo. Em outras palavras, desconfortos precisam levantar suspeita e ser comunicados a um especialista. Quando falamos em joelho, o diagnóstico precoce de qualquer problema, por menor que seja, é sinônimo de tratamento menos traumático e muito eficaz.

Alguns bons cuidados 

Por mais que cargas em excesso sejam danosas, em doses adequadas o impacto é benéfico. “É que ele estimula a formação óssea”, explica Granata Júnior. Daí a importância de caminhar, correr ou realizar outras atividades que tragam um contato constante entre os pés e o solo. Puxar ferro na academia também ajuda, porque fortalece os músculos dos membros inferiores. Em forma, eles amortecem a sobrecarga imposta sobre a articulação, aplacando o risco de contusões. “Manter uma boa flexibilidade é igualmente essencial”, lembra Araújo. “Tanto que se recomendam alongamentos independentemente de o sujeito praticar ou não um esporte naquele dia.”

Agora, antes de largar o sedentarismo, passe por uma avaliação que inclua, além dos conhecidos testes cardiológicos, exames ortopédicos. “Nenhum joelho é igual, e essa investigação permite ao médico conhecer particularidades para liberar a pessoa com segurança para se exercitar ou até restringir certas modalidades”, resume Granata Júnior. Ao adotar as medidas protetoras, essa articulação transportará seu corpo por anos a fio. 

Perigos mal articulados 

Atitudes supostamente inofensivas danificam os joelhos

Correr na valeta 

Por ser inclinada, ela deixa a pisada completamente torta. Isso, por sua vez, traz repercussões dolorosas no aparelho locomotor.

Descer ladeiras 

As brecadas constantes, quase inconscientes, agridem aos poucos a articulação. Ao atravessar trechos íngremes, maneire no ritmo. 

Ficar tempo demais na cadeira 

A flexão contínua sobrecarrega a patela, o pequeno osso que fica na frente dessa junta. Outra razão para se levantar a cada hora no escritório.

Sentar-se sobre os pés 

Além de o peso do corpo ficar mal distribuído, pernas totalmente dobradas forçam bastante a articulação.

Não tomar banhos de sol 

Os raios solares são vitais para a produção de vitamina D, nutriente que transporta cálcio até os joelhos, deixando-os firmes. 

Quando optar pela cirurgia? 

Idade, extensão do quadro e quais atividades físicas o indivíduo faz: esses são os três fatores principais analisados pelos médicos ao decidir se um defeito qualquer será resolvido no bisturi ou por meio de técnicas como a fisioterapia. Jovens que praticam esportes com mudanças de direção e apresentam uma lesão grave correm maior risco de serem operados. 52 • As outras articulações “O tornozelo e o quadril são outras peças fundamentais para os membros inferiores se moverem”, lembra Luiz Eugênio Garcez Leme, geriatra do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Assim, eles também merecem atenção, porque influenciam demais na qualidade de vida”, completa. Até ombros, cotovelos e pulsos demandam zelo nesse sentido, porque interferem na mobilidade dos braços e, consequentemente, em atividades cotidianas se estão lesionados.

Fonte: Revista Saúde é Vital